O MBL (Movimento Brasil Livre) ganhou nesta segunda-feira (27) um cargo na gestão Ricardo Nunes (MDB), com a nomeação de Rafael Minatogawa, ex-chefe de gabinete do deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil), como subprefeito da Vila Mariana.
Apesar disso, o movimento diz que não apoia Nunes automaticamente. “Continuamos tendo liberdade de votar contra aquilo em que não acreditamos”, diz Kim, um dos coordenadores do MBL.
O movimento, que já teve postura de oposição dura a Nunes em seu primeiro mandato, tem se mantido mais alinhado ao prefeito desde a campanha eleitoral do ano passado.
O próprio Kim tentou disputar a prefeitura contra Nunes, mas teve de recuar após o União Brasil apoiar o emedebista.
Na época, circulou a informação de que ele seria contemplado com um cargo, mas o deputado diz que a subprefeitura para seu ex-assessor é um acordo com o MBL, e não individualmente com ele.
Na Câmara Municipal, o movimento tem uma vereadora, Amanda Vettorazzo (União Brasil), que se engajou na campanha de Nunes no ano passado. Ela também tem evitado críticas ao prefeito.
Em uma das principais polêmicas da atual gestão neste início do ano, a liberação de mototaxis na cidade, o MBL tem silenciado, embora tenha um longo histórico de defesa do trabalho por aplicativos.
Nunes é contra a instituição do serviço, e chegou a entrar com queixa-crime contra empresas como Uber e 99.
Segundo Kim, a falta de manifestação sobre o tema não tem relação com a proximidade com a gestão Nunes. “Estamos avaliando ainda, fizemos uma pesquisa interna e 80% dos nossos seguidores de São Paulo disseram ser contra”, afirma o parlamentar.
O deputado afirma que o MBL está estudando uma proposta em que os aplicativos possam operar sem causar transtornos no trânsito.
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